A questão se Deus criou tudo, quem criou Deus? é uma das mais intrigantes da filosofia e da teologia. Muitos pensadores argumentam que Deus é um ser necessário, ou seja, Ele não foi criado, mas sempre existiu. Essa ideia é central em várias tradições religiosas, que descrevem Deus como eterno e imutável, fora do tempo e do espaço que conhecemos.
Na filosofia, especialmente na obra de Santo Agostinho e Tomás de Aquino, Deus é visto como a causa primeira de tudo, a origem de toda a criação. Assim, a pergunta sobre quem criou Deus se torna irrelevante, pois Ele não se encaixa nas mesmas limitações que a criação.
Além disso, muitos estudiosos ressaltam que a noção de criação implica um começo, enquanto Deus, sendo eterno, não teve um início. Essa reflexão provoca debates profundos sobre a natureza da existência, a eternidade e a própria definição de divindade. Portanto, a resposta pode não ser apenas uma questão teológica, mas também um convite à contemplação filosófica sobre a essência do ser e da criação.
A questão quem criou Deus? provoca reflexões profundas sobre a natureza da divindade e a origem do universo. Para muitos, Deus é visto como um ser eterno e não criado, existindo fora do tempo e do espaço. Essa perspectiva desafia a lógica humana de causa e efeito, levando a discussões teológicas e filosóficas que exploram a essência do divino. Assim, a busca por respostas sobre a criação de Deus pode nos levar a uma compreensão mais ampla da fé, do universo e do nosso lugar nele.