Lilith é uma figura enigmática que aparece em várias tradições e textos, mas não é mencionada diretamente na Bíblia canônica. Sua origem remonta a antigas mitologias e folclores, especialmente no judaísmo, onde é frequentemente associada a uma mulher que se opõe à submissão.
Na tradição judaica, Lilith é mencionada no Alfabeto de Ben-Sira, um texto medieval, como a primeira esposa de Adão, criada a partir da mesma terra que ele. Diz-se que, ao se recusar a se submeter a Adão, ela deixou o Éden e se tornou um símbolo de independência e rebeldia feminina.
Além disso, Lilith é frequentemente associada a demônios e à noite, sendo considerada uma figura que seduz homens e causa problemas a mulheres grávidas e recém-nascidos. Embora não esteja presente nas escrituras bíblicas, a lenda de Lilith continua a influenciar a cultura popular, literatura e discussões sobre feminismo e mitologia.
Lilith, na tradição bíblica e em textos apócrifos, é frequentemente associada à primeira mulher criada antes de Eva, representando a independência e a rebeldia. Embora não apareça diretamente na Bíblia canônica, sua figura tem sido reinterpretada ao longo dos séculos, simbolizando aspectos de feminilidade e resistência. A compreensão de Lilith varia entre culturas e tradições, tornando-a uma figura intrigante que continua a inspirar debates sobre gênero e mitologia.