A expressão de menor vai preso refere-se à situação em que um adolescente, geralmente com idade entre 12 e 18 anos, é apreendido por cometer um ato infracional. No Brasil, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) estabelece que adolescentes não podem ser presos da mesma forma que adultos, mas podem ser submetidos a medidas socioeducativas.
Quando um menor é apreendido, ele pode ser encaminhado a uma unidade de internação, onde cumprirá uma pena que visa à reabilitação e reintegração social, em vez de punição. As medidas podem incluir desde advertência e prestação de serviços à comunidade até a internação em regime fechado, dependendo da gravidade do ato infracional.
É importante destacar que a abordagem do sistema judiciário em relação aos menores infratores busca priorizar a educação e a recuperação, refletindo a compreensão de que a adolescência é uma fase de desenvolvimento e aprendizado. Assim, a reintegração social e a prevenção de novos delitos são os principais objetivos das medidas aplicadas a esses jovens.
A questão de de menor vai preso levanta importantes discussões sobre a responsabilidade penal de adolescentes e as implicações sociais e legais dessa medida. Embora a internação possa ser vista como uma forma de punição, é fundamental considerar a reabilitação e a reintegração social desses jovens. A sociedade deve refletir sobre alternativas que promovam a educação e o apoio, visando reduzir a reincidência e garantir um futuro mais promissor para os menores infratores. Assim, a abordagem do sistema judiciário deve ser equilibrada, priorizando não apenas a segurança pública, mas também o desenvolvimento humano.