Os níveis de TGO (transaminase glutâmico-oxalacética) e TGP (transaminase glutâmico-pirúvica) são importantes indicadores da saúde do fígado. Vários medicamentos podem alterar esses níveis, impactando a função hepática. Entre os principais grupos de medicamentos que podem causar essas alterações estão:
Antibióticos: Alguns antibióticos, como a amoxicilina e a eritromicina, podem elevar os níveis de TGO e TGP, especialmente em casos de uso prolongado.
Antiinflamatórios não esteroides (AINEs): Medicamentos como o ibuprofeno e o naproxeno podem causar lesão hepática e, consequentemente, alterações nas transaminases.
Antidepressivos: Certos antidepressivos, especialmente os inibidores da monoamina oxidase (IMAO) e alguns antidepressivos tricíclicos, podem afetar a função hepática.
Anticonvulsivantes: Medicamentos como a fenitoína e o ácido valproico têm sido associados a alterações nos níveis de TGO e TGP.
Estatinas: Utilizadas para controle do colesterol, as estatinas podem, em alguns casos, elevar os níveis de enzimas hepáticas.
É fundamental que pacientes em uso desses medicamentos realizem monitoramento regular das funções hepáticas, especialmente se apresentarem sintomas como fadiga, icterícia ou dor abdominal. Sempre consulte um profissional de saúde antes de iniciar ou interromper qualquer medicação.
Os medicamentos que alteram os níveis de TGO (transaminase glutâmico-oxalacética) e TGP (transaminase glutâmico-pirúvica) são essenciais para monitorar a saúde hepática. É crucial que pacientes e profissionais de saúde estejam cientes dos efeitos colaterais potenciais desses fármacos, pois alterações nos níveis dessas enzimas podem indicar problemas no fígado. A adesão a exames regulares e a comunicação aberta sobre o uso de medicamentos podem ajudar a prevenir complicações e garantir um tratamento seguro e eficaz.