Na Bíblia, a figura dos anjos caídos é frequentemente associada à rebelião contra Deus e à queda do orgulho. Um dos relatos mais conhecidos é o de Lúcifer, que, ao tentar se igualar a Deus, foi expulso do céu e se tornou Satanás. Embora o número exato de anjos caídos não seja explicitamente mencionado nas escrituras, alguns textos apócrifos, como o Livro de Enoque, falam de um grupo de 200 anjos que desceram à Terra e se uniram com as filhas dos homens, gerando uma raça de gigantes conhecidos como os nefilins.
Esses anjos, também chamados de Vigilantes, são frequentemente citados em discussões sobre a origem do mal e a influência demoníaca na humanidade. A narrativa destaca a luta entre o bem e o mal, refletindo a natureza do livre-arbítrio e as consequências das escolhas feitas por seres celestiais. A história dos anjos caídos continua a fascinar e instigar debates teológicos, sendo uma parte importante da tradição e da mitologia cristã.
Os 200 anjos caídos mencionados na Bíblia, especialmente no contexto do Livro de Enoque, oferecem uma perspectiva intrigante sobre a luta entre o bem e o mal. Esses seres, que desobedeceram a Deus, se tornaram símbolos de rebelião e suas consequências são refletidas em várias tradições religiosas. Compreender a história dos anjos caídos não apenas enriquece o conhecimento bíblico, mas também provoca reflexões sobre moralidade e livre-arbítrio. Essa narrativa continua a instigar curiosidade e debate, ressaltando a importância de explorar as complexidades da espiritualidade e da mitologia.